Se o dinheiro de reserva ou provisão da sua empresa está intocado na conta corrente, a notícia é simples: ele está perdendo valor todos os dias. Em um cenário de inflação (mesmo que controlada), o dinheiro parado é sinônimo de prejuízo silencioso.
O Capital de Giro é essencial para a saúde operacional, mas a gestão eficiente exige que ele seja dividido em duas categorias: o que deve estar líquido agora e o que pode ser rentabilizado amanhã.
A Conttinova mostra como transformar o dinheiro inativo em uma fonte de rendimento segura.
1. A Erosão Silenciosa: O Risco de Rendimento Zero
O maior inimigo do dinheiro parado é a inflação. A inflação anual média define o quanto o seu poder de compra diminui.
- O Cálculo Simples: Se a inflação está em 5% ao ano e seu dinheiro rende 0% na conta corrente, você teve uma perda real de 5%. Ou seja, daqui a um ano, esse capital de giro comprará 5% menos em insumos ou serviços.
- A Falha de Previsão: Empresas que não rentabilizam seu caixa estratégico acabam precisando recorrer a empréstimos caros quando uma necessidade de capital de giro surge, pois o dinheiro que deveria estar rendendo não foi suficiente.
2. A Estrutura da Liquidez: Operacional vs. Estratégico
A primeira etapa para rentabilizar o caixa é a Projeção de Fluxo de Caixa. Você precisa saber exatamente quanto dinheiro é realmente operacional e quanto é reserva.
| Tipo de Caixa | Definição | Rentabilidade |
| Caixa Operacional (Liquidez Imediata) | Dinheiro necessário para pagar despesas diárias e semanais (folha, fornecedores críticos). | Deve ficar na conta corrente ou em aplicação D+0 (resgate no mesmo dia). |
| Caixa Estratégico (Provisões) | Dinheiro provisionado para despesas futuras (13º salário, IRPJ/CSLL trimestral, emergências). | Deve ser investido em produtos de alta liquidez. |
A Conttinova Garante: Através da análise do seu Fluxo de Caixa, garantimos a você o número exato de dias de reserva de emergência, liberando o excedente para a rentabilização segura.
3. Onde Colocar o Capital de Giro Sem Correr Risco?
O objetivo aqui é preservar o capital e garantir rentabilidade acima da inflação, e não correr risco. A segurança é a palavra-chave.
Três opções de alta liquidez e baixo risco, ideais para o CNPJ:
- CDBs (Certificados de Depósito Bancário) com Liquidez Diária: São investimentos de renda fixa protegidos pelo FGC (Fundo Garantidor de Créditos) e permitem o resgate no mesmo dia. São ideais para provisões de curto prazo.
- Fundos DI Simples: Fundos que investem em títulos de baixo risco e acompanham a taxa Selic. Oferecem boa rentabilidade com facilidade de movimentação.
- Tesouro Selic (LFT): Título público federal considerado o investimento mais seguro do país. Ideal para reservas maiores, pois o rendimento acompanha a taxa básica de juros (Selic).
O Erro a Evitar: Misturar PJ com PF
Lembre-se: O investimento deve ser feito obrigatoriamente na conta PJ (Pessoa Jurídica) da sua empresa. Usar a conta PF para investir o dinheiro da empresa gera o risco de fiscalização e multa por omissão de receita, como já alertamos.
Conclusão: Transforme Inércia em Ganho
Deixar o capital de giro inativo na conta corrente é um erro de gestão que corrói o seu lucro. A rentabilização do caixa estratégico não é uma tarefa complexa, mas exige a disciplina da projeção de fluxo de caixa que só uma contabilidade consultiva pode oferecer.
Sua empresa sabe exatamente quanto dinheiro pode investir hoje? Fale com a Conttinova. Vamos estruturar sua projeção de caixa para que cada real da sua empresa esteja trabalhando.











































