O final do ano fiscal é o momento mais crítico para o futuro de qualquer CNPJ no Brasil. A decisão de escolher o regime tributário Simples Nacional Lucro Presumido, e Lucro Real— a “porta” pela qual sua empresa irá pagar impostos — é irreversível após Janeiro e definirá sua carga tributária em 2026.
Não se trata de escolher o mais fácil, mas sim o mais vantajoso. A Conttinova preparou uma análise detalhada dos três regimes para ajudar você a entender onde reside a verdadeira economia para o seu negócio.
1. Simples Nacional: O Equilíbrio entre Alíquotas e Faturamento
O Simples Nacional é o regime mais popular e conhecido pela simplicidade de recolhimento via uma única guia (DAS).
Fatores de Decisão:
- Faturamento: Limite de R$ 4,8 milhões por ano. O ultrapassamento gera exclusão compulsória e tributação retroativa.
- Alíquotas Progressivas: A alíquota nominal aumenta conforme o faturamento dos últimos 12 meses (RBT12) cresce.
- A “Armadilha” da Alíquota Nominal: Muitas vezes, a alíquota efetiva que o empresário paga em faixas mais altas se torna maior do que a soma dos impostos federais pagos no Lucro Presumido.
- Fator R (Serviços): É o critério mais importante para prestadores de serviço. O Fator R (relação Folha de Salários/Faturamento) deve ser igual ou superior a 28% para garantir o enquadramento no Anexo III (alíquotas mais baixas).
Ideal Para: Empresas em fase inicial, com poucas despesas operacionais e alta margem de lucro, ou empresas de serviços com folha de pagamento robusta (Fator R alto).
2. Lucro Presumido: Simplicidade vs. Presunção do Fisco
No Lucro Presumido, o Fisco presume (define por lei) qual é o seu lucro, aplicando um percentual fixo sobre a Receita Bruta.
Fatores de Decisão:
- Percentuais de Presunção: Variam conforme a atividade (ex: 8% para comércio, 32% para serviços de alto valor).
- IRPJ e CSLL: Incidem sobre o Lucro Presumido. O PIS e COFINS incidem sobre a Receita Bruta, mas no regime Cumulativo (sem direito a crédito).
- O Risco da Presunção: Se o seu Lucro Real for, por exemplo, de 5%, mas a Receita presumir 32% (para serviços), você pagará imposto sobre 27% de lucro que você não teve.
Ideal Para: Empresas com margens de lucro muito altas (ex: acima de 32% para serviços) ou que têm poucas despesas dedutíveis. É um regime mais simples para calcular, mas o erro de cálculo pode ser muito caro.
3. Lucro Real: Complexidade da Regra e Liberdade na Economia
O Lucro Real é o regime onde os impostos federais (IRPJ e CSLL) são calculados sobre o lucro contábil efetivo (Receitas – Despesas Dedutíveis). É o mais complexo, mas o mais justo.
Fatores de Decisão:
- Pagamento Justo: Se você não tiver lucro, não há IRPJ e CSLL a pagar. Se tiver prejuízo, ele pode ser compensado em períodos futuros (Prejuízo Fiscal).
- Crédito Fiscal Máximo: Este regime permite o aproveitamento de créditos de PIS/COFINS Não-Cumulativo e ICMS/IPI sobre a compra de insumos, matérias-primas e outras despesas operacionais.
- Obrigações Acessórias: Exige uma contabilidade detalhada e rigorosa, com maior custo operacional devido à complexidade.
Ideal Para: Empresas com margens de lucro baixas ou negativas, altos custos operacionais (que geram crédito) ou grandes volumes de estoque. É o regime que protege o patrimônio em momentos de crise.
A Ação Estratégica Inadiável da Conttinova
Não existe um regime “melhor para todos”. A escolha correta exige um Planejamento Tributário que simule:
- Projeção de Faturamento: Qual será o faturamento estimado em 2026?
- Projeção de Custos: Quais serão as despesas dedutíveis e os créditos fiscais (insumos) aproveitáveis?
- Análise de Margem: Qual é a sua margem de lucro real esperada?
Apenas cruzando esses dados a Conttinova pode indicar, com números reais, se a presunção, a progressão do Simples ou a complexidade do Real trarão a maior economia.
Sua decisão para 2026 deve ser tomada agora. Não entre o ano fiscal no escuro. Fale com a Conttinova e transforme a escolha do regime na sua primeira grande economia do ano.















































